A História Oculta da Lingerie

 

A lingerie sempre esteve intimamente ligada aos padrões de beleza feminina e à liberação da mulher. Percorremos um longo caminho desde o uso de ossos e metais em nossas peças. Aqui estão cinco curiosidades sobre nossas roupas íntimas.

 

1) Lingeries já existiam cerca de centenas de anos antes das pessoas começarem a usar roupas íntimas.

A chemise - um vestido com formato de uma camisa comprida - foi o primeiro tipo de lingerie e remonta à Idade Média, mas o termo chemise foi popularizado pela primeira vez pela Rainha Maria Antonieta.

Chemises eram as únicas roupas íntimas usadas. A roupa íntima não era muito usada até 1900.

 

2) Salas de desmaio: porque lingeries normalmente faziam as mulheres desmaiarem.

O desmaio era tão comum nas mulheres que havia uma sala dedicada apenas para essa atividade. Os espartilhos eram amarrados com tanta força que restringiam o fluxo sanguíneo e o fluxo de ar para os pulmões, causando desmaios.

Essas salas de desmaios também eram usadas para tratar a "histeria feminina", que não é mais reconhecida como um distúrbio médico. O tratamento incluía massagens pélvicas feitas por médicos com dispositivos vibratórios, mas essa é outra história (chocante) ....

 

3) Paramos de usar espartilhos por causa da U.S. War Industries

Algumas mulheres eram a favor do espartilho; elas adoravam o visual que alcançavam. Outras mulheres argumentavam contra, chamando-o de opressivo porque proibia as mulheres de desempenhar funções básicas como respirar, comer e se mover.

Apesar de qualquer discussão, os espartilhos acabaram saindo de moda por causa da escassez de metal. O War Industries Board - agência governamental americana criada durante a Primeira Guerra Mundial para coordenar a compra de suprimentos de guerra - pediu às mulheres que parassem de comprar espartilhos em 1917. Assim foi liberado metal suficiente para construir dois navios de guerra para a Primeira Guerra Mundial.

 

3) O espartilho é popular até hoje em uma nova forma.

O espartilho está de volta com uma nova forma: cinta-liga. Elas são vendidas como uma maneira rápida de perder peso e, infelizmente, muitas vezes visam mulheres com problemas de autoimagem no pós-parto.

"Uma vantagem sobre a moda é que você veste algo para se divertir, para se apresentar de uma determinada maneira e fazer uma declaração, e depois tira. A tendência para o uso de cintas-ligas parece diferente - requer um desejo de mudar seu corpo." - Caryn Franklin

As cintas-ligas se mostraram ineficazes na perda de peso, ao mesmo tempo que causam a mesma dor, desconforto, falta de ar e problemas médicos que o espartilho original.

Acreditamos que a beleza não tem que ser através da dor, e seu corpo é lindo do jeito que é! Estilos inspirados em espartilhos que fornecem uma bela acentuação da figura feminina natural podem ser bonitos, mas não dolorosos.

 

4) A primeira brallete foi feita com lenço e fita.

Mary Phelps Jacob estava se preparando para um baile de debutante em 1910 e estava farta de seu espartilho de osso de baleia desconfortável. Ela pediu à empregada que trouxesse um kit de costura, dois lenços e um pouco de fita e os juntou para fazer um sutiã.

Sua recém-descoberta habilidade de respirar e se mover era tão intrigante para outras mulheres no baile que ela conseguiu patentear o design e a fez reconhecida como a inventora do sutiã.

 

5) Mulheres ocidentais primeiramente começaram a usar pijamas para a praia, não para dormir.

Pijamas como os conhecemos hoje eram um estilo usado na Índia em 1800 e foram adotados pelas potências coloniais britânicas. Os homens os trouxeram na sua volta para a Europa e os usaram como "roupas de lazer exóticas". Eles não foram adotados por mulheres até a década de 1920, quando as silhuetas da moda se tornaram mais andróginas.

 

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Fonte: Hidden Intimates